Por que a Oceania é considerada um continente arquipélago?

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A Oceania se desvia dos padrões da definição de continentes mais comumente usada – uma grande massa de terra cercada por água por todos os lados. Com uma área total semelhante à do Brasil, é o menor continente do planeta, com 8,5 milhões de km².

Cerca de 86% do território do continente corresponde à Austrália e o restante é dividido em mais de 10.000 ilhas no Oceano Pacífico. A Oceania, portanto, pode ser considerada um arquipélago continental devido ao elevado número dessas formações.

Chamar a Oceania de continente, no entanto, não é um consenso em todo o mundo. Os países de língua inglesa, principalmente o Reino Unido, os Estados Unidos e a própria Austrália, chamam o local de região geográfica — o que é considerado um continente, para eles, é a própria ilha australiana.

Hoje a Oceania abriga 14 países e várias ilhas que são territórios de países como França e Reino Unido. Por cobrir quase todo o Oceano Pacífico, é provável que seja o continente com maior número de ilhas, mas a falta de um critério internacional para definir uma ilha dificulta a comparação desse indicador entre países e continentes.

O passado geológico da Oceania

A razão da divergência entre as classificações da Oceania está na história geológica de sua formação. A Austrália, até cerca de 85 milhões de anos atrás, ainda estava ligada à Índia, até que sua placa tectônica começou a se mover para o sul. Hoje, Austrália, Tasmânia e partes da Nova Zelândia e Nova Guiné são os territórios que fazem parte desta placa.

As ilhas da Oceania são politicamente divididas em quatro sub-regiões. A primeira é a Australásia, que engloba o país da Austrália e outras ilhas sob seu domínio e a Nova Zelândia. As outras são a Melanésia, com ilhas como Fiji, Nova Caledônia e Vanuatu; Micronésia, com os Estados Federados da Micronésia, Kiribati e as Ilhas Marianas e Guam, territórios dos Estados Unidos, por exemplo; e a Polinésia, que inclui as ilhas havaianas, Tonga, Samoa e a Polinésia Francesa.

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