O céu não é o limite! | Lua Negra, forma da Via Láctea, meteorito e+

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Chegamos a mais um resumo das notícias sobre astronomia que ganharam destaque na semana. Tivemos uma Lua Negra, um meteoro que caiu em uma casa nos EUA, um mapa novo e diferente da Via Láctea, o fim de uma missão fracassada da NASA e muito mais.

Vamos?

Sexta-feira Lua Negra

Na sexta-feira (19), ocorreu o fenômeno apelidado de Lua Negra. Se você não ouviu falar sobre isso, não se preocupe – não havia nada a observar, pois a Lua Negra nada mais é do que uma Lua Nova que ocorre em algumas ocasiões relativamente raras.

Embora essas luas possam ocorrer uma ou duas vezes por ano, também podem não acontecer durante um ano inteiro, como foi o caso de 2021. Mas isso depende do conceito, pois uma Lua Negra pode se referir à segunda Lua Nova em um único mês. ou para a terceira Lua Nova em uma temporada de quatro Luas Novas.

Controvérsia sobre a forma da Via Láctea

Os astrônomos vêm debatendo há algumas décadas sobre a forma da Via Láctea, ou melhor, quantos braços espirais principais ela possui e quais são. É algo difícil de descobrir, já que estamos dentro da galáxia. É um pouco como tentar mapear sua cidade sem sair de seu bairro.

Ultimamente, o modelo com quatro braços espirais principais prevaleceu na ciência, mas um novo estudo propôs que a Via Láctea tem dois braços espirais. A principal diferença está no braço Norma, que agora é um dos principais e bem maior do que se pensava anteriormente. Por outro lado, Centaurus, uma vez descrito como um dos maiores, agora parece ser apenas um pequeno garfo de Norma.

O antigo meteorito que atingiu uma casa

Uma rocha atingiu uma casa em Nova Jersey, nos Estados Unidos, e cientistas descobriram que se trata de um meteorito com cerca de 4,56 bilhões de anos. A natureza do objeto foi confirmada depois que um especialista em meteoritos, que trabalhava no Museu Americano de História Natural, determinou sua idade.

A análise estimou que a rocha faz parte de uma classe de condritos com menos ferro do que outras encontradas na Terra. O meteorito é “parte de um número muito pequeno de condritos em queda que são testemunhados e conhecidos pela ciência”, de acordo com o diretor do departamento de física do College of New Jersey.

O risco de um asteroide nos atingir daqui a mil anos

Um estudo tentou descobrir as chances de um perigoso atingir a Terra nos próximos mil anos, mas a tarefa provou ser bastante difícil devido à dinâmica orbital do Sistema Solar. Nos próximos 100 anos, os cientistas já sabem que não há objetos potencialmente ameaçadores em rota de colisão, mas e daí?

A pesquisa constatou que as órbitas podem mudar muito se os asteroides receberem um pouco mais de calor do Sol ou sofrerem alguma influência maior de Júpiter. Um dos objetos analisados, chamado 143651, era especialmente complexo, pois sua órbita é bastante caótica e sua posição em algumas décadas é incerta.

Mesmo assim, os pesquisadores concluíram que não há motivo para preocupação nos próximos mil anos, embora seja fundamental monitorar constantemente todos esses objetos.

A supernova que desapareceu e reapareceu 4 vezes

Uma única supernova apareceu e desapareceu várias vezes ao longo de aproximadamente 17 anos, graças às lentes gravitacionais. A galáxia onde ocorreu a supernova está localizada atrás de um aglomerado de galáxias cuja gravidade ampliou e distorceu a luz da galáxia de fundo. As aparições desta supernova ocorreram em 1999, 2014, 2015 e 2016.

Além de ser um fenômeno curioso, os cientistas estão entusiasmados com a descoberta porque ela pode ajudar a resolver um grande mistério: a velocidade com que o universo está se expandindo. Isso porque o tempo de cada aparição vai ajudar a calcular a distância percorrida pela luz de cada uma delas, e a diferença entre esses tempos vai indicar quanto o universo deve ter aumentado entre uma aparição e outra.

O fim da missão Lanterna Lunar

O fim da missão Lunar Flashlight, lançada em dezembro, foi anunciado depois que o sistema de propulsão da espaçonave falhou ao tentar gerar impulso para levá-la à órbita lunar. Sua missão era procurar água congelada em crateras permanentemente sombreadas no pólo sul da Lua.

Apesar do “fracasso”, a NASA disse que o satélite foi bem-sucedido “do ponto de vista de ser uma plataforma de teste para novos sistemas que nunca estiveram no espaço antes”. Além disso, a espaçonave se aproximou da Terra e continuará em órbita ao redor do Sol, aguardando uma decisão da agência espacial sobre seu futuro.

Apagões de rádio após explosão solar

Uma erupção solar de classe M9.6 (uma das maiores entre as consideradas médias, quase atingindo a classe mais forte) ocorreu na terça-feira e causou apagões de rádio nas Américas do Sul, Central e do Norte.

Embora não tenha emitido uma ejeção de massa coronal, a explosão liberou um forte pulso de raios X e radiação ultravioleta que ionizou a camada superior de nossa atmosfera. Esse processo é o que causa os breves apagões das transmissões de rádio na Terra.

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